Título: O Mapa do Tempo
Título Original: EL MAPIA DEL TIEMPO
Autor: Félix J. Palma
ISBN: 9788598078915
Páginas: 472
Ano: 2010
Tradutor: Paulina
Wacht e Ari Roitman
Editora: Intrínseca
Resenha
Nossa história se inicia com Andrew
Harrington, um jovem da burguesia londrina a caminho de seu suicídio, pois este
não se conforma com a morte de sua amada há oito anos pelo renomado assassino
Jack Estripador. Com uma reviravolta de seu primo mais próximo, Andrew se
arrisca em mudar o destino de sua amada, viajando para o passado para matar
Jack e salvar sua amada.
Em uma segunda parte do livro, temos a história de Claire
Haggerty, jovem de uma família renomada que se vê presa em uma época em que ela
não se encaixa. Ela viaja com sua amiga para o futuro, aos anos 2000 para ver
um futuro pós-apocalíptico, através de uma empresa denominada como Viagens
Temporais Murray, nesta “aventura” ela decide ficar neste futuro e se apaixona
pelo salvador da humanidade. Com esta sua tentativa de fuga, outros
acontecimentos se voltam para personagens diversos da trama.
Na
terceira parte deste livro, temos os eixos que ligam as duas histórias
anteriores. O escritor H. G. Wells, que possui uma forte participação nos
conflitos anteriores, e o propietario da empressa de viagens no tempo Willian
J. Murray. Estes dois perssonagens são de suma importância para os contos
posteriores tanto quanto para esse terceito ato, com suas próprias histórias a
serem contadas.
Com
a trama se passando em uma Londres decadente no final do século XIX, temos toda
uma atimosfera steampunk. A trama é complexa, ainda mais com o entrelaçamento
dos três contos destintos, e o aprofundamento dos diversos personagens
exisdentes, por isso vários flashbacks são utilizados para várias explicações e
complementações da história.
A
narrativa é boa, bem explicativa, em certos momentos ela perde seu foco
principal da história, o engraçado são as observações que o autor nos faz, como
se ela fosse feita em forma de prosa em certos momentos, em outro voltando para
a terceira pessoa. O que torna a leitura cansativa é sua forma de escrita com
parágrafos muito grandes, alguns chegando ao tamanho inconcebível de duas páginas,
desestimulando o leitor.
Tirando
o deslize da escrita, a trama se destaca muito, principalmente pela mistura de
personagens reais da virada do século XIX, com seres fictícios que o autor nos
apresenta. Acontecimentos mirabolantes, personagens cativantes, estórias
complexas que se entrelaçam em uma narrativa um pouco cansativa é o que espera
o leitor nessa história surpreendente, que vale a leitura pela imprevisibilidade
que ela tem como um todo.
Boa
Leitura.
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